sábado, 18 de junho de 2011

Carpe Diem, persona!




Às vezes penso que deveria haver um antídoto cujo o efeito colateral fosse a felicidade. Mas, não a felicidade sem sentido, e sim aquela que faz a gente sorrir com a alma e transpassar por cada poro o entusiasmo do momento. Uma felicidade que não acaba em segundos, horas ou quando fechamos os olhos para dormir, mas sim algo continuo, envolvente e viciante.

Talvez a famigerada felicidade esteja nos dizeres poéticos, no carpe diem, nos contemplamentos filosóficos e em páginas de livros. Para outros, pode ser sentir adrenalina na corrente sanguínea, ter altos índices de serotonina ou comer uma barra gigante de chocolate e produzir endorfina para as próximas três gerações.

Talvez a felicidade esteja no silêncio, no som de qualquer outra coisa que não seja a sua própria voz, no calor que sentimos quando o sol toca nosso corpo e pinta a manhã como se a luz fosse o foco principal da arte.

Talvez felicidade seja ter o colo de alguém que nos ama muito para recorrer, talvez seja levar um puxão de orelha e saber que há quem se importe.

Talvez seja muito além do que trabalho, estudo e tudo que há nesse mundo...

Talvez ela esteja aos nossos olhos, mas, não basta olhar para o lado, muito menos no espelho, tem que olhar para cima, e saber que lá não existem “talvez”, e sim “certezas”.

Independente de religião e credos, todos nós nascemos com essa necessidade de sermos felizes, é algo vital.

Procuramos a tal da felicidade em muitas coisas, mas no fundo sabemos que Alguém, um dia , criou o antídoto para tristeza e colocou a fórmula no interior de cada um. Agora, cabe a nós mergulhar no nosso intimo e descobrir que a fórmula para ser feliz não é uma equação, mas uma pessoa, e sempre esteve ali querendo apenas que a busca terminasse no desenho de um sorriso.