quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Um amor para chamar de meu...



Então, enfim falo sobre você...
Algo que começou e perdurou de forma tão confusa, mas não conseguimos nos dissociar. O fato é que a nossa amizade sempre foi mais importante do que tudo, e de repente nos vimos assim: inseparáveis, nem que fosse por telefone ou mensagens.
Oração e  um pedido a DEUS: que a vontade Dele fosse feita.
E de uma forma inesperada tudo foi acontecendo, cada resposta, atitude e olhar foram unindo histórias individuais, que tornou-se uma só: a Nossa.
A cada dia que passa a gente se redescobre, e desvenda um pouquinho desse sentimento que está se desenvolvendo. Mas no fim das contas, eu sei, hoje tenho você: um amor pra chamar de meu.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

"Dando uma de Hitch"




Como nos entender?


Complexamente simples, talvez isso defina os universos dos homens e das mulheres!

Somos perceptivas e tendemos a acreditar que vocês, homens, também são. Já vocês, são objetivos, práticos, racionais ao extremo e tendem a acreditam que nos conformaremos com essa falta de emoção.

Aí complica, né?

As diferenças já começam nas conversas. Pois é, nós temos necessidade de falar 20 mil palavras por dia (na teoria pelo menos, muitas de nós falamos bem mais do que isso), enquanto eles só precisam falar 7 mil, e desse total, a grande maioria é a repetição do “tá”, “ok”, “sim”, “não”, “talvez”. É o que eu carinhosamente chamo de “momentos monossilábicos”.

Bom, pensando nessa diferença, resolvi dar uma de “Hitch” e passar algumas dicas para que meus amigos entendam esse complicado e maravilhoso universo feminino.

Talvez você esteja se perguntando: "Mas, com que propriedade ela vai fazer essas afirmações?"
Pois é, meus caros, nasci mulher e permaneço assim por escolha!kkkk
Acho que isso já é o suficiente, né?

Então, lá vai...

Queremos ser acordadas com mais do que bom dia, queremos alguma coisa a mais (e não me refiro a nada material), que faça a gente lembrar o motivo pelo qual o escolhemos.

Queremos paciência, mas também queremos alguns desacordos (pois é, vai nos entender...). Não sei vocês, mas eu amo ser do contra às vezes, e argumento o quanto puder. Pra quê?

Pra ver o poder de argumentação do outro e até onde ele pode chegar.

Gostamos de palavras bonitas, mas bem mais do que isso, gostamos de atitudes dignas, e sinceridade é uma delas.

Gostamos de cavalheirismos, sem precisar pressionar ou forçar nada, algo natural, que nos faça sentir especiais.

Gostamos de maturidade, mas amamos brincadeiras. Afinal, na maioria das vezes esses são os melhores momentos a serem lembrados.

Outra coisa bem importante, que serve para ambos os sexos, é dizer sempre o que se sente, nem a mais, nem a menos, tão somente isso. Se você ama, diga isso, mas se você não ama, não pratique a banalização do amor. Para podermos ser sinceros com os outros, necessitamos nos auto-conhecer e sermos sinceros conosco.

Quando estivermos com TPM mantenha uma distância segura e salve sua vida!!!!!!!kkkk

Não, brincadeira. Quando estivermos nesse estado, como diz a música “simplesmente nos abrace”, ou apanhe, cada casal tem sua forma de lhe dar. kkkkkkkk

Outra coisa importante é: Nunca dê risada dela, mas sempre com ela.

Lembre-se, não esqueça dos detalhes, eles sempre vão falar bem mais do que o todo.

Para finalizar no melhor estilo Hitch de ser, não poderia terminar sem a frase de efeito. Por isso, não se esqueça: "A vida não é quantas vezes você respira, mas sim quantas vezes te tiraram o fôlego".






sábado, 30 de junho de 2012

Eu...


A menina que se veste de mulher.
Que é frágil e forte.
Que chora sorrindo.
Que diz não acreditar em contos de fadas,
mas torce pelo príncipe encantado.
A
orgulhosa e frágil.
A brincalhona e séria.
A apaixonada e desiludida.
A que amou uma vez apenas,
mas que acredita que outros amores devem estar em alguma parte da estrada,
ela torce para que ele venha no caminho contrário,
e que de preferência seja ao seu encontro.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

"Quase" eu e você...


Não, eu não são tão autossuficiente quanto demonstro.
Não, eu não sou totalmente segura de mim.
Não, não tenho certeza de muitas coisas.
Não, também não entendo esse sentimento.
Não, não sou perfeita.
Não, não estarei sempre impecável.
Sim, talvez nosso grande conflito está no fato de nos vermos baseados no olhar da perfeição.
Talvez eu não seja a mulher dos seus sonhos e nem você o homem dos meus, mas ainda assim, talvez possamos nos descobrir e notar que os nossos sonhos nada eram perto dos sonhos de DEUS.
Eu não sei o que vai acontecer, mas peço desculpas, não pelas minhas imperfeições, mas por só ressaltar as suas e não adjetivar as qualidades devidas.
Desculpa por falar coisas sem pensar, por usar palavras que eu me arrependo tanto depois de ditas. Não  é por mal, é uma forma de me proteger do desconhecido, é o medo de me magoar, e  é assim que muitas das  vezes acabo sabotando minha própria felicidade.
Desculpa por estar me afastando, por não te olhar, não te abraçar, não conversar. Você sabe que tem parte nisso também, mas é que o tempo vai passando e  chego a pensar que não é isso que você quer, pois se quisesse nossa relação não seria permeada de "quases".
Desculpa por reprimir tanto o que estou sentindo e por  ter suprimido o “eu também gosto de você” quando tive a oportunidade de dizer.
E, depois de tudo, desculpa por estar escrevendo isso em uma folha de papel e não conseguir te dizer face a face.
Falhas e imperfeições, é isso aí que temos para oferecer?
É isso também!
Já conhecemos nossas falhas, e outras virão, mas acho que está na hora de conhecermos nossas qualidades. Pois, no final das contas, não conhecemos um ao outro de fato, apenas inferimos o que o outro é... E alguma coisa me faz acreditar que somos bem mais do que imaginamos.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Permito-me...


Não aguento mais esperar...
O fim do ciclo chegou, mas a recompensa não, e a sensação de impotência só aumenta, o medo e a decepção também.
Afinal, será possível que tudo não valeu a pena?
E quando olho para as outras áreas vejo que mais uma vez o conto de fadas acontece comigo, mas às avessas.Pois é, o final feliz não foi dessa vez e cada dia desacredito mais desse final.
Sim, estou triste, mas eu me permito ficar assim. Hoje eu vou chorar, afinal, para os outros dias, o meu plano é sorrir.

domingo, 22 de abril de 2012

É preciso dizer Adeus...

Vinicius de Moraes,às vezes, fala melhor dos meus sentimentos do que eu mesma.
Deleitem-se com esse lindo poema!

É inútil fingir
Não te quero enganar
É preciso dizer adeus
É melhor esquecer
Sei que devo partir
Só me resta dizer adeus
Ah, eu te peço perdão
Mas te quero lembrar
Como foi lindo
O que morreu
E essa beleza Que foi tão nossa
E me deixa tão só
Eu não quero perder
Eu não quero chorar
Eu não quero trair
Porque tu foste pra mim Meu amor
Como um dia de sol

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Minha caixinha de música


Minha caixinha de música, escondido lá dentro está ele, meu coração, que sempre soa variadas canções... Às vezes mais agitada, como se os tambores rufassem no meu âmago, outra vezes, é uma música calma e melodiosa, me convidando a refletir, me fazendo nunca perder o tom da minha vida.

Nessas idas e vindas em busca da melodia ideal, notei que sempre almejei uma única coisa, harmonia. Entre um compasso e outro presenciei firulas, mas até hoje, nunca ouvi uma nota certa. Se isso aconteceu, talvez meu ouvido não tenha sido eficaz o suficiente para identificá-la.

E no final das contas, eu sou isso, uma eterna aprendiz. Deus, o maestro, rege a orquestra da minha vida, e por mais que às vezes eu desafine, Ele sempre me faz lembrar que o importante mesmo é que eu nunca deixe de cantar.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Dentro da armadura, só uma menina há!


Eu sempre digo aos meus alunos adolescentes a importância de esperar em Deus, porque Ele pode escolher por nós, sempre vai ser mais prudente e mais confiável do que nossas próprias vontades.

Mas hoje, eu me peguei aqui, sentindo na pele as dificuldades dessa espera e repetindo para mim as palavras que eu tanto prego para os meus aluninhos.
Apesar dos meus quases 23 anos, me vejo como a letra da música... “dentro de toda essa armadura, só uma menina há”.

Só Deus e eu sabemos o que eu tenho que enfrentar cotidianamente para continuar a crer nessa promessa, não é nem um pouco fácil, mas até aqui tenho sido fiel. Acho que a grande dificuldade está em esperar o desconhecido, porque a única garantia que tenho é a minha fé.

Quando converso sobre isso, muitos não entendem, dizem que estou perdendo a minha juventude, quando na verdade, mentalmente eu respondo que só não estou perdendo tempo.

Não sei quais os planos de Deus pra mim, não sei se é o que eu espero, mas uma coisa eu sei, serão bem melhores do que eu imagino.Então, vou continuar aqui, a esperar...Não porque tenha o dom da paciência, mas porque Deus está me moldando devagar e ensinando-me a ter.Afinal, “é Ele quem me levanta quando estou só”.

terça-feira, 27 de março de 2012

...


Deixo registrado que começo a escrever ao som da música ELE/ELA, peço que ao lerem esse texto, escutem a música simultaneamente http://www.youtube.com/watch?v=Cwf6H7Vfczk
Me perco nessa música, talvez motivada pela suavidade da melodia ou pela trama que sugere a letra. Simplesmente dou asas a imaginação e penso que Ela é tão parecida comigo, sempre querendo respostas aos “por quês”.

Esses tempos me vi assim, meio que confusa por não saber responder alguns desses “por quês”. De verdade, poucas vezes fiquei tão indecisa quanto dessa vez. É meio complicado sabermos que pequenas decisões aqui no presente, podem mudar todo o nosso futuro.

Por mais que seja difícil dizer não ao meu próprio eu, prefiro ser prudente e sensata do que me deixar levar por impulsos. Para mim isso é viver, e não o contrário, por mais que essa não seja a filosofia da maioria. Antes de agradar aos outros sempre preferi agradar a Deus e a mim mesma, encostar a cabeça no travesseiro e saber que se errei foi tentando acertar.

Bom, se vou errar eu não sei, pode até ser, depois conto para vocês se fiz o certo ou se quebrei a cara e sabotei a felicidade...kkkk

Juro, o meu grande problema é que talvez eu seja a última romântica...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Eis o motivo...


É super confortável viver o rotineiro, o comum, o recorrente, apesar de às vezes ser um tédio, vamos ser sinceros. Mas, é bom “ter o controle” das coisas, se assim podemos dizer, é bom saber o que fazer, como fazer e saber como irá acontecer.

Entretanto, por algum estranho motivo, eu prefiro o incerto, ainda que o novo me amedronte. Por fatores desconhecidos, eu prefiro me lançar no desafio, nem que seja para depois ter uma boa história para contar. Ok, sou um paradoxo , em que racionalidade e emoções conflitam e mesmo se completam.

Como a maioria das pessoas me sinto cômoda na zona de conforto, mas meu coração palpita, o ar falta e sinto meu sangue correr nas veias quando desafio se lança. De fato, fico hipnotizada, fascinada e atônita, mas não se confundam, tal fenômeno só ocorre quando observo as regras do jogo, e às vezes, de forma calculista e sensata, noto que pode ser interessante jogar.

Esse é um dos motivos da escolha da minha profissão, nunca me imaginei fazendo a mesma coisa, todos os dias e da mesma forma, sempre quis algo além, a essência das experiências, sentir histórias, contestar fatos. Na verdade, adaptando a citação de Friedrich Nietzsche :” Não sei o que quero, mas sei muito bem o que não quero”.E não quero viver de “quases”, de “talvez”, de improbabilidades.

O mundo é tão grande e eu sou tão pequena diante dele, que às vezes penso que eu talvez não possa mudá-lo, transformá-lo ou acrescentar-lhe , mas alguma coisa me faz acreditar que minhas histórias podem. Talvez as histórias que eu ouça, as histórias que eu viva, as histórias que eu conte. E no final das contas, notaremos que não somos nós que compomos as histórias, somos compostos por elas. Por isso escrevo, faço desse um dos meus maiores prazeres e desafios, traduzo o mundo pra mim em simples palavras, e todos os dias me lanço nos braços da escrita , cheia de coragem, e com uma ambição: devendar o incompreensível e romper as correntes do incerto .

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Destemidamente, é hora de sentir!


Estou cansada de suposições, possibilidades e indiretas.
Quero algo concreto, palpável, digno do momento que vivo.
Se for para falar, ótimo, que seja. Conversemos como adultos e resolvamos , de forma direta, nossas dificuldades.


Se for para gostar, que seja sem medos, joguinhos e infantilidades.
Se for para brigar, que seja com o intuito de argumentar e chegar a um senso comum e não apenas criar desconfortos.
Se for para encarar, tudo bem. Encaremos, mas não apenas um ao outro, vamos dar as mãos e juntos encarar o desconhecido.


Se for para lutar, lute enquanto há tempo, depois que se perde, a batalha só passa a ser mais uma história em algum livro empoeirado, mas jamais poderá ser revivida. Podem aparecer oportunidades semelhantes, mas a mesma jamais!
Se for para demonstrar, não tenha medo de parecer ridículo, ao contrário, seja romântico e brega ao mesmo tempo, seja cavalheiro e bobo, seja criativo e audacioso, só não deixe de ser feliz.


Enfim, é isso que quero: Alguém que não tenha medo de viver e de sentir, ou melhor, alguém que não tenha medo de viver o que sente. Dentre todas as minhas incertezas, só sei de uma coisa, se lamentar não faz mais meu estilo, e não ficarei a mercê , esperando um menino ter atitudes de homem, enquanto que posso encontrar um homem, que consegue expor seus sentimentos, com a sinceridade de um menino.